Ex-camisa
11 reivindica a Presidência do Diretório Estadual de seu partido, eleito Senador
com 4,6 milhões de votos o mais votado da história do Rio de Janeiro.
Se como
jogador ele perseguia títulos e gols, Romário agora mostra ambição política
proporcional a sua obsessão pelo milésimo tento nos gramados. Ele tomou posse
como Senador no início de fevereiro, mas não deixa de perseguir o cargo de seus
sonhos.
“Existe
uma diferença muito grande entre Legislativo e Executivo. Ser Prefeito do Rio
de Janeiro é uma responsabilidade do c… É a posição mais charmosa da política.
Eu quero ser Prefeito do Rio. Existe a possibilidade de eu sair candidato no
ano que vem. Mas ainda não tenho 100% de certeza”, diz, em entrevista exclusiva
à PLACAR.
Para
sedimentar um provável pleito à Prefeitura em 2016, o Baixinho reivindica a Presidência
do Diretório Estadual de seu partido, o PSB. Segundo ele, como o Deputado Federal
Glauber Braga, atual Presidente da sigla no Rio de Janeiro, não atingiu os 5%
de votos na eleição exigidos pelo estatuto, o posto tem de ser passado em seu
nome.
“Estamos
num processo para eu pegar a Presidência do partido. Por direito. O atual Diretório
não atingiu a cláusula de barreira e a direção atual foi destituída. Hoje o
partido está acéfalo, parado. Já era pra eu ter sido nomeado Presidente e os
caras ficam enrolando. Porra! Aí eu tenho que me estressar. Ou dá ou não dá.
Não enrola.”
Romário
foi alçado à política ainda nos tempos de jogador, quando o Presidente do
Vasco, Eurico Miranda, abonou sua filiação ao PP. Os dois ainda mantêm boa
relação. “Sou amigo do Eurico, gosto dele”, afirma. Além do esporte e da causa
pelas pessoas com deficiência, o ex-atacante alardeia que sua principal
bandeira é a honestidade.
“Eu
decidi ser candidato a Senador porque vi que o quadro do Rio de Janeiro só
tinha ladrão, corrupto, nego metido em merda, quase na cadeia. Fui eleito com o
maior número de votos da história do estado (4,6 milhões). Nada mais, nada
menos me credencia para ser o próximo Prefeito do Rio. Se é na eleição que vem
ou na outra, não sei. Mas um dia eu serei, isso aí tu pode escrever.”
Crítico
do governo e da lentidão para a aprovação de seus projetos no Congresso
Nacional, Romário usa da velha ironia e escancara sua insatisfação com os
atores do cenário político: “Achava que política era só ladrão e sacanagem. E
acertei.”
A
entrevista completa de Romário está na PLACAR de abril, que marca os 45 anos da
revista e chega às bancas na próxima segunda-feira.
Fonte:
PLACAR
Nenhum comentário:
Postar um comentário