sábado, 14 de março de 2015

SECRETÁRIO DE PLANEJAMENTO E FINANÇAS VAI À ASSEMBLEIA LEGISLATIVA EXPLICAR USO DO DINHEIRO DA PREVIDÊNCIA ESTADUAL

O Secretário Estadual de Planejamento e Finanças, Gustavo Nogueira, comparecerá à Assembleia Legislativa, na próxima quarta-feira, dia 18 para apresentar esclarecimentos sobre o uso dos recursos do Fundo Financeiro Unificado (Funfir) pelo Governo Estadual, o Fundo da Previdência. Até o último dia 11 de março, os saques já somavam R$ 367,5 milhões. 
O encontro entre o Secretário e os Deputados está marcado para as 09:30 horas. “O Secretário virá para expôr os detalhes sobre o uso do fundo”, detalhou o Líder do Governo na Assembleia, Fernando Mineiro. De dezembro de 2014 a fevereiro deste ano, os saques no Funfir somaram R$ 367,5 milhões. Os recursos têm sido utilizados para complementar o pagamento dos pensionistas e inativos do Estado.
No caixa ainda restam aproximadamente R$ 551 milhões. Mantido o volume atual de extração de valores para a quitação da Folha de Pagamento, a monta deverá ser suficiente para os próximos 13 meses. No mês passado, o Estado teve o Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP) suspenso por unificar os Fundos Previdenciários sem autorização do Ministério da Previdência.
O Deputado Kelps Lima (Solidariedade) adiantou que pretende questionar as divergências de informação da Seplan sobre os saques. “Por que em janeiro foi sacado R$ 90 milhões, se o déficit era de R$ 75 milhões? O restante foi para quê?”, questionou.
As informações oficiais mais recentes são de que o Governo do Estado aumentou os recursos que foram sacados do Fundo Financeiro Unificado para garantir o pagamento da folha de pagamento de fevereiro aos aposentados e pensionistas do Instituto de Previdência dos Servidores Estaduais (Ipern).
A Seplan informou, via Assessoria de Imprensa, que com o equilíbrio das despesas e aumento na arrecadação, os saques do Fundo Financeiro Unificado tendem a cair nos próximos meses, a exemplo do que ocorreu no comparativo entre janeiro - R$ 95 milhões – e fevereiro – R$ 43,3 milhões.
Além deste, o Estado lida com outro problema: o vencimento do Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP). Expirado desde 18 de fevereiro passado, o Certificado, do Ministério da Previdência Social (MPS), atesta a regularidade dos Fundos Previdenciários dos Estados. Sem ele, cuja renovação ocorre a cada 180 dias, os Estados são impedidos de celebrar convênios com o Governo Federal e receber recursos.
A unificação dos Fundos Previdenciário e Financeiro do Rio Grande do Norte, aprovado pela Assembleia Legislativa no final do ano passado, piorou a situação e colocou em xeque a expedição do novo CRP. Há quase um mês, o Estado está sem o documento. “A gente fez uma defesa administrativa, depois de recebida a notificação do Ministério. Mas, ainda não obtivemos resposta”, explicou o Procurador-Geral do Estado adjunto, João Carlos Coque.
Blogo Marcelo Abdon 

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