O Colunista
Josias
de Souza revelou que o cargo de Dilma Rousseff não é o único que estará
em jogo na sessão do Senado marcada para 11 de maio. Confirmada a tendência de
afastamento da Presidente da República, os Senadores transferirão do PT para o
PMDB a administração de uma fila de empregos que inclui 107 mil cargos
comissionados — como são chamadas as poltronas cujos ocupantes recebem uma
gratificação mensal além do salário.
Os
assentos mais cobiçados são chamados de DAS, sigla de “Direção e Assessoramento
Superior”. Somam 22,3 mil cadeiras, das quais 6,5 mil são ocupadas por pessoas
estranhas ao serviço público, que entram pela janela. Excluindo-se os salários,
essas gratificações custam ao contribuinte R$ 886 milhões por ano. E há outras
84,7 mil funções gratificadas. Escondem-se sob um cipoal de cerca de 50 siglas
e denominações que dificultam a aferição dos custos.
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