Após a
admissão do pedido de impeachment contra a Presidenta Dilma Rousseff, aprovada
neste domingo (17/04) no Plenário da Câmara dos Deputados, o plano dos
movimentos sociais agora é promover uma paralisação geral antes do fim do
processo no Senado Federal, com o objetivo de inviabilizar um possível governo
Temer, afirmou João Pedro Stédile, um dos principais Dirigentes do Movimento
dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em entrevista ao programa Espaço
Público, da TV Brasil.
Para
Stédile, quem articula o que ele chamou de “golpe” contra Dilma é uma parcela
da burguesia, principalmente aquela ligada ao setor financeiro, cuja meta
principal não é a troca do Presidente, mas a implantação de medidas neoliberais
que os movimentos sociais “não aceitarão”. Stédile descartou que o pedido por
novas eleições gerais entre na pauta de reivindicações. “Neste momento, temos
que barrar o golpe e inviabilizar o governo Temer”, afirmou Stédile.
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