sexta-feira, 29 de maio de 2015

SETE POLÍTICOS POTIGUARES RECEBEM APOSENTADORIA DO SENADO FEDERAL E DA CÂMARA FEDERAL

Qualquer cidadão precisa trabalhar 30 ou 35 anos para se aposentar. Os políticos brasileiros, porém, não são cidadãos comuns e asseguram pensão especial com muito menos tempo. Para eles, não há nem fator previdenciário. No Congresso Nacional, cerca de 250 Deputados e Senadores (veja lista abaixo) conseguiram a aposentadoria a partir de oito anos de contribuição. A despesa é paga pelo contribuinte.
A Revista Congresso em Foco teve acesso à folha de pagamento dos aposentados e pensionistas do extinto Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC), ainda pagos pela Câmara. No Senado, os valores estão registrados no Portal de Transparência, mas os pagamentos precisam ser acessados um a um. Extinto em 1999, o IPC continua a sangrar os cofres públicos. Tinha enorme rombo quando foi liquidado. Como é costume no Brasil, a conta foi apresentada à “viúva”, à União. Como um zumbi, o instituto já consumiu R$ 2 bilhões – em valores atualizados – nos últimos 16 anos. 
Confira os políticos potiguares na lista:
Pedro Lucena (Deputado Federal 1971-1975/1975-1979/1979-1983): R$ 33.763,07 
Ney Lopes (Deputado Federal 1975-1979/1987-1991/1991-1995/1995-1999/1999-2003/2003-2007): R$ 15.362,19
Wanderley Mariz (Deputado Federal 1975-1979/1979-1983/1983-197): R$ 13.167,60
Antônio Câmara (Deputado Federal 1983-1987/1987-1991): R$ 12.070,29
José de Souza Martins Filho (Senador 1980/1987): R$ 10.972,99
Lavoisier Maia (Senador 1987/1995): R$ 8.778,39
Laíre Rosado (Deputado Federal 1991-1995/1995-1999/1999-2003): R$ 8.778,39

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