segunda-feira, 25 de maio de 2015

SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE CONFIRMA 18 CASOS DE ZIKA VÍRUS NO RIO GRANDE DO NORTE

Subiu para 18 o número de casos confirmados de zika vírus no Rio Grande do Norte. De acordo com levantamento da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), 16 casos foram registrados em Natal e dois em São Gonçalo do Amarante, Município da Região Metropolitana.
Para a confirmação dos casos, além da análise dos prontuários, triagens de casos, entrevistas e identificação de sinais e sintomas, as amostras coletadas nos pacientes nos Hospitais Giselda Trigueiro, Sandra Celeste e Hospital dos Pescadores estão sendo encaminhadas para laboratórios de referência. 
As amostras serão testadas para dengue, sarampo, rubéola, parvovírus, arbovírus, zika, enterovírus e vírus respiratório, no Laboratório Central (Lacen-RN), Instituto Evandro Chagas (IEC) e Fiocruz/RJ, com possibilidade de envio também para outros Países.
De acordo com Kristiane Fialho, Sub-Coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesap, o estudo feito pelo EPISUS/MS ajudará numa definição mais qualificada dos casos suspeitos. “O Ministério da Saúde está aos poucos definindo as diretrizes e nós, como vigilância, estamos buscando as informações para prosseguir com o controle vetorial dos focos do mosquito Aedes Aegypti que é o transmissor da doença”, explicou Kristiane.
O zika é uma doença viral, benigna e que tem cura. Os sintomas são febre baixa (ou ausência de febre) e o maior incômodo é o prurido (coceira), além das manchas vermelhas, inchaço nas extremidades e dor atrás dos olhos, que também podem ficar vermelhos. A transmissão se dá por meio da picada do mosquito Aedes Aegypti, o mesmo da dengue, e há um período de incubação de cerca de quatro dias. O tratamento é baseado no uso de medicamentos para o alívio da febre e dor.
Não há registros de óbitos causados pela doença. “Mas é importante chamar a atenção para as medidas de prevenção que também são semelhantes às da dengue e da chikungunya. Não existem medidas de controle específicas direcionadas ao homem, uma vez que não se dispõe de nenhuma vacina ou drogas antivirais. Dessa forma o controle está centrado na redução da densidade vetorial como, por exemplo, mantendo o domicílio limpo eliminando os possíveis criadouros”.
Agência Brasil

Nenhum comentário:

Postar um comentário