O
Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Norte e a Federação Nacional dos
Jornalistas emitiram nota conjunta na qual repudiam as declarações do Presidente
da Fundação José Augusto, Crispiniano Neto, que, nesse domingo (06/03), postou
mensagem de incitação à violência contra veículos de imprensa.
Na
nota, as entidades cobram ainda do Governador Robinson Faria uma medida contra
seu auxiliar. “Ele atingiu toda uma categoria de profissionais e nitidamente
pôs em risco as vidas de pais, mães e filhos. Seja coerente para que o peso das
palavras de seu Secretário não recaia também sobre o senhor”, reclamam as
organizações.
Confira
a nota na íntegra:
O
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte vem a público
repudiar frontalmente as declarações postadas neste domingo (6), em suas redes
sociais, pelo Presidente da Fundação José Augusto, Crispiniano Neto. Senhor Secretário,
sendo bem eufêmico, o senhor foi profundamente infeliz em suas palavras. Qual
cidadão em sã consciência incita a violência? Mas o senhor não se deu por
satisfeito e foi além. Conclamou a militância de sua corrente política a se
voltar contra a imprensa. Ora senhor Secretário, é essa a conduta que deve ter
um gestor público e ainda mais da área cultural?
Senhor
Crispiniano, não podemos e não vamos aceitar uma tentativa tão venal e absurda
de calar profissionais do jornalismo. Muito menos vamos nos calar e deixar de
cumprir corretamente nosso dever por conta de uma incitação covarde como a sua.
Senhor Governador
Robinson Faria, o Sindjorn exige uma resposta rápida quanto às declarações de
seu auxiliar de governo. Rápida, enérgica e exemplar. Ele atingiu toda uma
categoria de profissionais e nitidamente pôs em risco as vidas de pais, mães e
filhos. Seja coerente para que o peso das palavras de seu Secretário não recaia
também sobre o senhor.
Vivemos
em um momento delicado no nosso País, é verdade, mas isso não pode jamais
servir de justificativa para que percamos o senso de coletividade e de respeito
às pessoas, às instituições e ao estado livre de direito.
Sindjorn
e Fenaj
Nenhum comentário:
Postar um comentário