O Deputado
Eduardo Cunha (PMDB-RJ) perdeu apoio do Palácio do Planalto, do PMDB e do
Centrão (maior bloco parlamentar informal do Congresso) na luta para manter o
mandato. Antes poderoso, o Presidente afastado da Câmara está acuado por
antigos aliados, que o pressionam para que renuncie ao cargo na Direção da
Casa, e pela Operação Lava Jato.
Cunha
vê a preservação do mandato como única forma de não ser preso – ele teme que
seus processos sejam remetidos a primeira instância e fiquem sob cuidados do Juiz
Sérgio Moro.
Na
semana passada, Cunha foi procurado por dois parlamentares do Centrão, grupo
que ajudou a criar. Ambos o aconselharam a renunciar, pelo bem do governo do Presidente
em exercício Michel Temer. Cunha se descontrolou e, aos gritos, disse que
jamais tomará essa atitude. A medida seria vista como sinal de enfraquecimento,
e isso poderia tornar inevitável a cassação em plenário.
Na
quinta-feira (09/06), dia em que a mulher dele, a Jornalista Cláudia Cruz,
virou ré na Lava Jato por decisão de Moro, o Deputado mandou mensagens a
integrantes do Centrão dizendo que não pode abrir mão do mandato porque o Juiz Federal
promoveria um “cerco” a ele e a sua família.
O Estadão
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