A Presidente Dilma Rousseff terá que
encaminhar ao TCU (Tribunal de Contas da União) um documento, assinado por ela
própria, explicando 13 irregularidades que impediram a aprovação de suas contas
de gestão de 2014 que são diretamente atribuídas à mandatária. De acordo com o
relator das contas do governo, ministro Augusto Nardes, as explicações têm que
ser de Dilma porque os atos irregulares partiram de documentos que só podem ser
assinados pela presidente, mesmo que tenham sido feito por auxiliares.
Os Ministros do TCU decidiram nesta
quarta-feira (17/06) dar um prazo de 30 dias para que a Presidente se explique
pessoalmente, por ofício, sobre irregularidades apontadas pelo órgão na
prestação de contas do governo de 2014. A posição do Relator das contas de
gestão, Ministro Augusto Nardes, de pedir explicações à Dilma, foi seguida por
unanimidade pelos oito ministros votantes. O receio da corte de reprovar as
contas sem ouvir a presidente era o de que o Palácio do Planalto recorresse à
Justiça alegando não ter tido o amplo direito de defesa e derrubasse uma possível
decisão contrária ao governo. É a primeira vez que um presidente tem de fazer
uma defesa pessoal dos gastos públicos.
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