Alimentos
continuaram a pressionar a inflação oficial em maio deste ano, com alta de
preços de 1,37% no mês. O grupo de despesas alimentação e bebidas respondeu por
quase metade da inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA), que ficou em 0,74% em maio, segundo dados divulgados hoje (10/06)
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre
os alimentos com taxas mais altas de inflação aparecem cebola (35,59%), tomate
(21,38%) e cenoura (15,9%). Outros alimentos que tiveram altas de preço em maio
foram carnes (2,32%), pão francês (1,6%), macarrão (1,42%) e leite longa vida
(1,32%). Em 12 meses, os alimentos acumulam alta de 8,8%, pouco acima da média
da inflação (8,47%).
Outro grupo de despesas que teve impacto importante na inflação de maio foi
habitação, com taxa de 1,22%. Principal responsável por essa alta de preços, a
energia elétrica, com inflação de 2,77%, foi também o item individual que mais
pesou no IPCA de maio.
Em 12 meses, o grupo de despesas habitação teve inflação de 17,59%, alta puxada
pela energia elétrica que, no período, ficou 58,47% mais alta para o consumidor
brasileiro.
Por outro lado, os transportes ajudaram a frear a inflação, com uma queda de
preços de 0,29%. O principal responsável por essa deflação foi o item passagens
aéreas, que ficou 23,37% mais barato para os consumidores.
Agência
Brasil
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