O mês de setembro já está quase no fim e vários problemas recorrentes ao cotidiano dos produtores rurais do Rio Grande do Norte ainda esperam por soluções. É o caso da Seca Verde, da paralisação da Operação Pipa, atraso no pagamento do Programa do Leite, e agora, da falta de milho na Conab.
Com todos esses atrasos e paralisações o agronegócio potiguar está no ‘fio da navalha’ para entrar em uma recessão. E a Federação da Agricultura do RN, entidade representativa da classe produtora, questiona o porquê de tantos problemas.
De acordo com o Presidente da Faern, José Álvares Vieira, esses casos já deixaram de serem isolados e estão se tornando uma rotina na agricultura do Estado. “Todos esses problemas, de falta de milho na Conab, do atraso no pagamento aos produtores que participam do Programa do Leite, e a suspensão dos carros-pipa, aliados a uma seca muito forte, começa a minar as forças do agronegócio potiguar. Queremos saber até onde os governos estadual e federal irão com essa omissão? Queremos ações efetivas para esses problemas”, cobrou Vieira.
Seca verde
Segundo o Presidente da Faern, nos últimos dez anos, a Seca Verde assolou o interior do Rio Grande do Norte ao menos cinco vezes. Um problema grave, que muitas vezes passa despercebido para quem vive nas grandes cidades. “A administração estadual deve intervir o mais rápido, promovendo ações para amenizar a crise que assola todos os produtores rurais do estado. Ou, correremos sérios riscos em um futuro próximo”, alertou Vieira.
Carro-pipa e milho em falta
Ao todo, o Rio Grande do Norte tem hoje 49 municípios dependentes do carro-pipa para abastecer 100.550 habitantes. Com a paralisação ocorrida na última semana, o governo deixa todo esse contingente desassistido, causando enormes problemas para os pequenos produtores rurais. “Entre as várias cidades que dependem do carro-pipa, eu destaco Apodi, Caraúbas, Lajes, Jardim do Seridó, Tangará e Upanema. Seis importantes cidades do estado, que afetadas já pela seca, agora lutam por esse abastecimento em suas comunidades rurais. E o pequeno produtor, que está nesse dia a dia de limitações, é quem irá sofrer as maiores conseqüências”, lembrou Vieira.
José Vieira também destacou o mais recente dos problemas para a nossa agricultura: a falta de milho nos galpões da Companha Nacional de Abastecimento (Conab). “Está ocorrendo em todo o RN, em todos os galpões, de Mossoró, de Assu, de Natal e nos outros. Uma falta de milho que preocupa todo mundo. Para você ter uma ideia, na Conab o milho estava sendo comercializado a R$ 22,80. Com a falta, os armazéns da cidade estão vendendo a saca com 60 kg, em torno de R$ 42,00, o que deixa o produtor com um custo de produção fora da nossa realidade”, finalizou Vieira.
Com reportagem de Paulo Correia
Com todos esses atrasos e paralisações o agronegócio potiguar está no ‘fio da navalha’ para entrar em uma recessão. E a Federação da Agricultura do RN, entidade representativa da classe produtora, questiona o porquê de tantos problemas.
De acordo com o Presidente da Faern, José Álvares Vieira, esses casos já deixaram de serem isolados e estão se tornando uma rotina na agricultura do Estado. “Todos esses problemas, de falta de milho na Conab, do atraso no pagamento aos produtores que participam do Programa do Leite, e a suspensão dos carros-pipa, aliados a uma seca muito forte, começa a minar as forças do agronegócio potiguar. Queremos saber até onde os governos estadual e federal irão com essa omissão? Queremos ações efetivas para esses problemas”, cobrou Vieira.
Seca verde
Segundo o Presidente da Faern, nos últimos dez anos, a Seca Verde assolou o interior do Rio Grande do Norte ao menos cinco vezes. Um problema grave, que muitas vezes passa despercebido para quem vive nas grandes cidades. “A administração estadual deve intervir o mais rápido, promovendo ações para amenizar a crise que assola todos os produtores rurais do estado. Ou, correremos sérios riscos em um futuro próximo”, alertou Vieira.
Carro-pipa e milho em falta
Ao todo, o Rio Grande do Norte tem hoje 49 municípios dependentes do carro-pipa para abastecer 100.550 habitantes. Com a paralisação ocorrida na última semana, o governo deixa todo esse contingente desassistido, causando enormes problemas para os pequenos produtores rurais. “Entre as várias cidades que dependem do carro-pipa, eu destaco Apodi, Caraúbas, Lajes, Jardim do Seridó, Tangará e Upanema. Seis importantes cidades do estado, que afetadas já pela seca, agora lutam por esse abastecimento em suas comunidades rurais. E o pequeno produtor, que está nesse dia a dia de limitações, é quem irá sofrer as maiores conseqüências”, lembrou Vieira.
José Vieira também destacou o mais recente dos problemas para a nossa agricultura: a falta de milho nos galpões da Companha Nacional de Abastecimento (Conab). “Está ocorrendo em todo o RN, em todos os galpões, de Mossoró, de Assu, de Natal e nos outros. Uma falta de milho que preocupa todo mundo. Para você ter uma ideia, na Conab o milho estava sendo comercializado a R$ 22,80. Com a falta, os armazéns da cidade estão vendendo a saca com 60 kg, em torno de R$ 42,00, o que deixa o produtor com um custo de produção fora da nossa realidade”, finalizou Vieira.
Com reportagem de Paulo Correia
Nenhum comentário:
Postar um comentário