O Estadão
destaca que as investigações da Aeronáutica, que começam a ser
divulgadas no início de fevereiro, concluíram que o acidente que vitimou o Presidenciável
do PSB e ex-Governador de Pernambuco, Eduardo Campos, no meio da campanha eleitoral
do ano passado, foi causado por uma sequência de falhas do piloto Marcos
Martins – desde a falta de treinamento para aquela aeronave até o uso de “atalho”
para acelerar o procedimento de descida.
Com
resultado decisivo, Marcos Martins foi obrigado a abortar o pouso e arremeter
bruscamente, operando os aparelhos em desacordo com as recomendações do
fabricante do avião e acabando por sofrer o que é tecnicamente descrito como “desorientação
espacial”. E quando o piloto perde a referência do avião em relação ao solo,
não sabe se está voando para cima, para baixo, em posição normal, de lado ou de
ponta cabeça.
Essa
conclusão sobre a “desorientação espacial” baseou-se em informações sobre os
últimos segundos do voo, no momento em que o avião embicou num ângulo de 70
graus e em potência máxima, como se o piloto acelerasse pensando que estava em
movimento de subida, quando na verdade estava voando para baixo, em direção ao
solo.
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