O
conhecimento em torno das complicações resultantes da infecção pelo vírus Zika
está sendo construído agora. É o que dizem especialistas em relação ao aumento
dos casos de microcefalia relacionada ao vírus. Enquanto estudos estão em
curso, mulheres grávidas vivem uma gestação marcada pelo temor de contraírem a
doença, que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. De acordo com o último
boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, foram registrado 1.761 casos
suspeitos de má-formação congênita, em 422 Municípios.
“Essa é
uma doença pouco conhecida, porque ocorreram poucas epidemias no mundo e foram
epidemias com poucos casos. Não tivemos nenhuma epidemia de Zika que teve um
número grande como estamos tendo no Brasil. Nós estamos conhecendo agora,
escrevendo agora como se comporta a Zika e as repercussões que ela pode dar no
indivíduo infectado”, declarou o Infectologista Marcos Boulos, Professor da
Universidade de São Paulo e Coordenador de controle de doenças da Secretaria
Estadual de Saúde de São Paulo.
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