Senador José Agripino (DEM)
O Jornal O Globo noticiou que mesmo depois da crise de 2009, quando se descobriu que atos secretos nomeavam parentes e funcionários-fantasmas em seus gabinetes, Senadores não perderam o hábito do empreguismo. Pelo contrário. Usam a estrutura da Casa para acomodar profissionais com atividades particulares, mas que recebem dinheiro público — ou que respondem a processos por mau uso de recursos do contribuinte.
Levantamento realizado pelo GLOBO com base no Quadro de Servidores Efetivos e Comissionados demonstra que dos 81 Senadores, pelo menos 25 (30%) abrigam em seus escritórios em Brasília ou nos Estados desde estudantes que moram fora do Brasil, até Médicos e Advogados que passam o dia entre clínicas e tribunais. Há também casos de aliados que enfrentam denúncias do Ministério Público ou até mesmo foram cassados por compra de votos.
O Presidente do DEM, Agripino Maia (RN), pagava até semana passada mais de R$ 4 mil mensais em seu escritório político no Rio Grande do Norte para uma servidora fantasma. Estudante de Medicina, em vez de trabalhar para o Senador em Natal, ela foi fazer um estágio, em agosto de 2011, na Espanha. Gleika de Araújo Maia é sobrinha do Deputado João Maia (PR-RN). Depois de procurado pelo GLOBO, o Senador demitiu a funcionária.
Nenhum comentário:
Postar um comentário