Seleção sul-americana garante o primeiro lugar do Grupo F. Equipe da Oceania está fora, mas faz história e fica à frente da Itália no Mundial
Polokwane deu adeus à Copa do Mundo nesta quinta-feira e levou junto a Nova Zelândia. Com o empate de 0 a 0 no estádio Peter Mokaba, em um dos piores jogos até aqui na África do Sul, o Paraguai garantiu a primeira colocação do Grupo F e está nas oitavas de final. A seleção da Oceania terminou o torneio invicta, com três igualdades, mas sem vaga: a Eslováquia bateu a Itália por 3 a 2, em Joanesburgo, e avançou em segundo lugar. Atual campeã mundial, a Azzurra ficou em último lugar na chave e está fora.
Paraguai e Eslováquia esperam agora os confrontos do Grupo E, ainda nesta quinta, para saber quem serão seus adversários nas oitavas. Às 15h30m (de Brasília), a Holanda pega Camarões, eliminado, precisando de um empate para liderar e encarar os eslovacos na próxima segunda, em Durban. No mesmo horário, Dinamarca e Japão, ambos com três pontos, duelam para decidir o provável rival dos paraguaios na terça, em Pretória. Paston sai nos pés de Roque Santa Cruz e evita o gol do Paraguai (Foto: Agência Reuters)
Após ser eliminada na primeira fase em 2006, a seleção sul-americana volta às oitavas, de onde nunca passou. Mesmo sem a vaga, a Nova Zelândia fez história na Copa. Depois de perder três vezes e levar 12 gols em sua única participação (1982), o time da Oceania conseguiu três empates e vai embora da África do Sul invicta: 0 a 0 com Paraguai e 1 a 1 com Eslováquia e Itália. Mesmo com a eliminação, a torcida dos All Whites festejou bastante, balançando camisas brancas nas arquibancadas
Construído por quase R$ 300 milhões para ser sede de quatro partidas do Mundial, o Peter Mokaba não receberá mais jogos a partir das oitavas. Como Polokwane não tem time na Primeira Divisão da África do Sul, nem equipes de rúgbi ou críquete, o estádio raramente será usado após a Copa.
Primeiro tempo com raras chances de gol
O técnico Gerardo Martino fez três mudanças no Paraguai em relação ao time que venceu a Eslováquia por 2 a 0 na última rodada: machucado, o zagueiro Alcaraz deu lugar a Julio Cesar Cáceres, do Atlético-MG; no ataque, o argentino naturalizado Barrios foi barrado para a entrada de Cardozo; e o lateral-direito Caniza substituiu Bonet e ainda ganhou a braçadeira.
Com o zagueiro e capitão Nelsen se recuperado de um problema estomacal, que o transformou em dúvida para o jogo em Polokwane, o treinador Ricki Herbert repetiu a escalação do histórico empate com a Itália. Os All Whites, vestidos de preto dessa vez, deram o primeiro chute, com Smeltz, pelo alto, aos quatro minutos.
Aos dez, motivo de preocupação para Martino: o volante Victor Cáceres fez falta em Fallon e recebeu o cartão amarelo. Assim, está fora das oitavas de final. O Paraguai chegou pela primeira vez perto do gol de Paston aos 16: Roque Santa Cruz tocou por cima para Caniza pela direita e o camisa 4 arriscou de primeira, perto do travessão.
Dois minutos depois, o capitão paraguaio quase acertou o alvo de novo. Após a zaga cortar um chute de Valdez, Caniza ficou com ela fora da área e bateu, novamente por cima e rente da baliza. Aos 23, a Eslováquia fez 1 a 0 sobre a Itália em Joanesburgo, o que deixou a partida em Polokwane ainda mais sem emoções.
Paraguaio Valdez é acompanhado de perto no jogo contra a Nova Zelândia, em Polokwane (Foto: EFE)
O empate dava a vaga ao Paraguai. A Nova Zelândia precisava vencer, mas a qualidade dos seus jogadores no ajudava a furar a bem montada defesa sul-americana. Chutes de fora da área eram as únicas chances criadas pelos dois times, e os goleiros pouco trabalharam.
Nova Zelândia arrisca um pouco mais, mas Paraguai se segura em primeiro
Sabendo do placar em Joanesburgo, a Nova Zelândia entrou no segundo tempo mais ofensiva. Só a vitória interessava, o que eliminaria os favoritos Paraguai e Itália. E com dois minutos quase chegou ao gol: Elliott dominou fora da área e chutou forte, mas por cima.
Com a vaga na mão, o Paraguai se fechou na defesa a tocava a bola. Sua primeira chance na etapa final foi aos 12, em cobrança de falta de Cardozo para fora. Quatro minutos depois, a melhor oportunidade do jogo: após cruzamento de Caniza, Riveros tocou de cabeça e Paston salvou. No rebote, dois paraguaios furaram e Victor Cáceres chutou para fora. Jogadores da Nova Zelândia afastam lance aéreo do ataque do Paraguai na partida (Foto: EFE)
Aos 21, Martino tirou Cardozo e Valdez para a entrada de Edgar Benítez e Barrios. Logo em seu primeiro lance, o argentino naturalizado recebeu na área e bateu por cima. Aos 28, nova festa eslovaca no Ellis Park: 2 a 0, Itália eliminada. No Peter Mokaba, uma vitória colocaria a Nova Zelândia em primeiro do grupo. Mas a falta de qualidade falou mais alto, e os “All Whites” mal conseguiam passar do meio-campo. Aos 30, o Paraguai quase comemorou também: Edgar Benítez dominou na área e chutou rasteiro para grande defesa de Paston.
Os paraguaios tiveram nova oportunidade aos 35, quando Roque Santa Cruz bateu falta com força. Paston, bem colocado, espalmou com segurança. Nos últimos minutos, a seleção da Oceania passou a atacar de qualquer jeito, mas sem objetividade. Enquanto outro jogo da chave via sucessivos gols até chegar aos 3 a 2 a favor da Eslováquia, o Paraguai valorizou a posse de bola no campo ofensivo e esperou o apito final para festejar sua passagem à próxima fase.
Polokwane deu adeus à Copa do Mundo nesta quinta-feira e levou junto a Nova Zelândia. Com o empate de 0 a 0 no estádio Peter Mokaba, em um dos piores jogos até aqui na África do Sul, o Paraguai garantiu a primeira colocação do Grupo F e está nas oitavas de final. A seleção da Oceania terminou o torneio invicta, com três igualdades, mas sem vaga: a Eslováquia bateu a Itália por 3 a 2, em Joanesburgo, e avançou em segundo lugar. Atual campeã mundial, a Azzurra ficou em último lugar na chave e está fora.
Paraguai e Eslováquia esperam agora os confrontos do Grupo E, ainda nesta quinta, para saber quem serão seus adversários nas oitavas. Às 15h30m (de Brasília), a Holanda pega Camarões, eliminado, precisando de um empate para liderar e encarar os eslovacos na próxima segunda, em Durban. No mesmo horário, Dinamarca e Japão, ambos com três pontos, duelam para decidir o provável rival dos paraguaios na terça, em Pretória. Paston sai nos pés de Roque Santa Cruz e evita o gol do Paraguai (Foto: Agência Reuters)
Após ser eliminada na primeira fase em 2006, a seleção sul-americana volta às oitavas, de onde nunca passou. Mesmo sem a vaga, a Nova Zelândia fez história na Copa. Depois de perder três vezes e levar 12 gols em sua única participação (1982), o time da Oceania conseguiu três empates e vai embora da África do Sul invicta: 0 a 0 com Paraguai e 1 a 1 com Eslováquia e Itália. Mesmo com a eliminação, a torcida dos All Whites festejou bastante, balançando camisas brancas nas arquibancadas
Construído por quase R$ 300 milhões para ser sede de quatro partidas do Mundial, o Peter Mokaba não receberá mais jogos a partir das oitavas. Como Polokwane não tem time na Primeira Divisão da África do Sul, nem equipes de rúgbi ou críquete, o estádio raramente será usado após a Copa.
Primeiro tempo com raras chances de gol
O técnico Gerardo Martino fez três mudanças no Paraguai em relação ao time que venceu a Eslováquia por 2 a 0 na última rodada: machucado, o zagueiro Alcaraz deu lugar a Julio Cesar Cáceres, do Atlético-MG; no ataque, o argentino naturalizado Barrios foi barrado para a entrada de Cardozo; e o lateral-direito Caniza substituiu Bonet e ainda ganhou a braçadeira.
Com o zagueiro e capitão Nelsen se recuperado de um problema estomacal, que o transformou em dúvida para o jogo em Polokwane, o treinador Ricki Herbert repetiu a escalação do histórico empate com a Itália. Os All Whites, vestidos de preto dessa vez, deram o primeiro chute, com Smeltz, pelo alto, aos quatro minutos.
Aos dez, motivo de preocupação para Martino: o volante Victor Cáceres fez falta em Fallon e recebeu o cartão amarelo. Assim, está fora das oitavas de final. O Paraguai chegou pela primeira vez perto do gol de Paston aos 16: Roque Santa Cruz tocou por cima para Caniza pela direita e o camisa 4 arriscou de primeira, perto do travessão.
Dois minutos depois, o capitão paraguaio quase acertou o alvo de novo. Após a zaga cortar um chute de Valdez, Caniza ficou com ela fora da área e bateu, novamente por cima e rente da baliza. Aos 23, a Eslováquia fez 1 a 0 sobre a Itália em Joanesburgo, o que deixou a partida em Polokwane ainda mais sem emoções.
Paraguaio Valdez é acompanhado de perto no jogo contra a Nova Zelândia, em Polokwane (Foto: EFE)
O empate dava a vaga ao Paraguai. A Nova Zelândia precisava vencer, mas a qualidade dos seus jogadores no ajudava a furar a bem montada defesa sul-americana. Chutes de fora da área eram as únicas chances criadas pelos dois times, e os goleiros pouco trabalharam.
Nova Zelândia arrisca um pouco mais, mas Paraguai se segura em primeiro
Sabendo do placar em Joanesburgo, a Nova Zelândia entrou no segundo tempo mais ofensiva. Só a vitória interessava, o que eliminaria os favoritos Paraguai e Itália. E com dois minutos quase chegou ao gol: Elliott dominou fora da área e chutou forte, mas por cima.
Com a vaga na mão, o Paraguai se fechou na defesa a tocava a bola. Sua primeira chance na etapa final foi aos 12, em cobrança de falta de Cardozo para fora. Quatro minutos depois, a melhor oportunidade do jogo: após cruzamento de Caniza, Riveros tocou de cabeça e Paston salvou. No rebote, dois paraguaios furaram e Victor Cáceres chutou para fora. Jogadores da Nova Zelândia afastam lance aéreo do ataque do Paraguai na partida (Foto: EFE)
Aos 21, Martino tirou Cardozo e Valdez para a entrada de Edgar Benítez e Barrios. Logo em seu primeiro lance, o argentino naturalizado recebeu na área e bateu por cima. Aos 28, nova festa eslovaca no Ellis Park: 2 a 0, Itália eliminada. No Peter Mokaba, uma vitória colocaria a Nova Zelândia em primeiro do grupo. Mas a falta de qualidade falou mais alto, e os “All Whites” mal conseguiam passar do meio-campo. Aos 30, o Paraguai quase comemorou também: Edgar Benítez dominou na área e chutou rasteiro para grande defesa de Paston.
Os paraguaios tiveram nova oportunidade aos 35, quando Roque Santa Cruz bateu falta com força. Paston, bem colocado, espalmou com segurança. Nos últimos minutos, a seleção da Oceania passou a atacar de qualquer jeito, mas sem objetividade. Enquanto outro jogo da chave via sucessivos gols até chegar aos 3 a 2 a favor da Eslováquia, o Paraguai valorizou a posse de bola no campo ofensivo e esperou o apito final para festejar sua passagem à próxima fase.
Fonte: globo.com
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