Em Bloemfontein, seleções não conseguem mexer no placar e estão eliminadas do Grupo H da Copa do Mundo da África do Sul
Vontade elas tiveram. Preparo físico também. Faltou foi talento mesmo. Suíça e Honduras estão eliminadas da Copa do Mundo da África do Sul. Nesta sexta-feira, não houve santo que desse jeito nas duas equipes. Muito menos gols. Os europeus têm mais a lamentar pelo empate em 0 a 0. Precisavam de uma vitória por dois gols para superar o Chile, derrotado por 2 a 1 pela Espanha, na classificação final do Grupo H e ir às oitavas, mas tropeçaram na falta de categoria. Os suíços terminam a participação no Mundial com uma vitória, um empate e uma derrota, com quatro pontos.
Depois de perderem para chilenos e espanhóis, os hondurenhos conquistam um ponto honroso, mas sem conseguir um gol sequer, assim como a Argélia. Quem foi ao estádio Free State, em Bloemfontein, viu muita luta, sentiu algumas doses de emoção, mas não curtiu quase nada de bom futebol.
Futebol se joga para frente, Suíça!
Tudo bem que ter uma defesa sólida, confiável e quase instransponível é bacana, dá moral e tudo mais. Só que com uma vaga nas oitavas de final da Copa do Mundo em jogo fica difícil aceitar que uma seleção que precisa vencer prefira fechar as portas. E quando isso se dá contra um adversário fraco torna-se ainda mais crítico. Este é o resumo do início do confronto entre Suíça e Honduras.
Os dois países entraram em campo com chances de classificação. Os hondurenhos bem menos, é verdade, mas havia um fio de esperança. Os suíços, que nos últimos seis jogos de Copas (contando as quatro partidas do Mundial de 2006) sofreram apenas um gol (um recorde), poderiam se classificar com um 0 a 0 - bem a cara deles!. Para isso, precisavam torcer por uma vitória do Chile sobre a Espanha, em jogo simultâneo em Pretória. Para não depender de niguém, seria necessário vencer por no mínimo dois gols de diferença. Mais fácil ganhar na loteria.
O técnico Ottmar Hitzfeld não teve Behrami, suspenso, e Senderos, machucado. O atacante Frei, que foi muito mal contra o Chile, ficou como opção no banco de reservas. Inler, Barnetta, Nkufo e Derdiyok tentaram pressionar Honduras. À sua maneira, fechados na defesa e tentando sair rápido para o ataque, foram em busca dos gols. Não foi um festival de tentativas. Na verdade deu para contar nos dedos. Um chute cruzado, torto e sem força do capitão Inler, aos dez minutos, denunciou que não seria nada fácil.
Vontade elas tiveram. Preparo físico também. Faltou foi talento mesmo. Suíça e Honduras estão eliminadas da Copa do Mundo da África do Sul. Nesta sexta-feira, não houve santo que desse jeito nas duas equipes. Muito menos gols. Os europeus têm mais a lamentar pelo empate em 0 a 0. Precisavam de uma vitória por dois gols para superar o Chile, derrotado por 2 a 1 pela Espanha, na classificação final do Grupo H e ir às oitavas, mas tropeçaram na falta de categoria. Os suíços terminam a participação no Mundial com uma vitória, um empate e uma derrota, com quatro pontos.
Depois de perderem para chilenos e espanhóis, os hondurenhos conquistam um ponto honroso, mas sem conseguir um gol sequer, assim como a Argélia. Quem foi ao estádio Free State, em Bloemfontein, viu muita luta, sentiu algumas doses de emoção, mas não curtiu quase nada de bom futebol.
Futebol se joga para frente, Suíça!
Tudo bem que ter uma defesa sólida, confiável e quase instransponível é bacana, dá moral e tudo mais. Só que com uma vaga nas oitavas de final da Copa do Mundo em jogo fica difícil aceitar que uma seleção que precisa vencer prefira fechar as portas. E quando isso se dá contra um adversário fraco torna-se ainda mais crítico. Este é o resumo do início do confronto entre Suíça e Honduras.
Os dois países entraram em campo com chances de classificação. Os hondurenhos bem menos, é verdade, mas havia um fio de esperança. Os suíços, que nos últimos seis jogos de Copas (contando as quatro partidas do Mundial de 2006) sofreram apenas um gol (um recorde), poderiam se classificar com um 0 a 0 - bem a cara deles!. Para isso, precisavam torcer por uma vitória do Chile sobre a Espanha, em jogo simultâneo em Pretória. Para não depender de niguém, seria necessário vencer por no mínimo dois gols de diferença. Mais fácil ganhar na loteria.
O técnico Ottmar Hitzfeld não teve Behrami, suspenso, e Senderos, machucado. O atacante Frei, que foi muito mal contra o Chile, ficou como opção no banco de reservas. Inler, Barnetta, Nkufo e Derdiyok tentaram pressionar Honduras. À sua maneira, fechados na defesa e tentando sair rápido para o ataque, foram em busca dos gols. Não foi um festival de tentativas. Na verdade deu para contar nos dedos. Um chute cruzado, torto e sem força do capitão Inler, aos dez minutos, denunciou que não seria nada fácil.
Barnetta recebe a marcação de Thomas (Foto: AFP)
Barnetta, o mais sóbrio e esforçado da equipe, deixou Derdiyok em condições perfeitas para marcar. Após cruzamento, o atacante mergulhou na pequena área para cabecear e errou a direção do gol, aos 16. Barnetta tentou chutar de longe, aos 21, e o goleiro Valladares segurou firme.
Na simplicidade da sua falta de talento, Honduras se viu obrigada a atacar. O adversário quase a convidava. Jerry Palácios e David Suazo tentaram ser os mais perigosos, partiram na correria sobre os defensores, buscaram as laterias do campo, mas pouco fizeram.
Naquele momento, em Pretória, a Espanha facilitava o caminho suíço. Com uma vitória por 2 a 0 da Fúria sobre o Chile, bastava um golzinho sobre os hondurenhos para empatar com os sul-americanos no número de pontos e ultrapassá-los no saldo de gols. Nkufo deve ter recebido o recado e batalhou. Aos 44, recebeu cruzamento na área, mas desperdiçou. Futebol triste de engolir.
Empate persiste, e seleções voltam para casa
Não que tenha sido um início fantástico de segundo tempo, mas foi animador. Suíços e hondurenhos persistiram na tentativa de jogar futebol. Futebol ofensivo, vertical. O técnico Ottmar Hitzfeld lançou Yakin no lugar de Gelson Fernandes para dar força ao ataque, mas Honduras começou melhor. Aos sete minutos, Edgar Alvarez recebeu lindo lançamento de Figueroa na ponta direita, gingou na frente do marcador e cruzou na cabeça de Suazo. De olhos fechados, ele jogou para fora.
Suazo deu trabalho aos suíços no segundo tempo, mas não conseguiu marcar (Foto: Reuters)Barnetta, o mais sóbrio e esforçado da equipe, deixou Derdiyok em condições perfeitas para marcar. Após cruzamento, o atacante mergulhou na pequena área para cabecear e errou a direção do gol, aos 16. Barnetta tentou chutar de longe, aos 21, e o goleiro Valladares segurou firme.
Na simplicidade da sua falta de talento, Honduras se viu obrigada a atacar. O adversário quase a convidava. Jerry Palácios e David Suazo tentaram ser os mais perigosos, partiram na correria sobre os defensores, buscaram as laterias do campo, mas pouco fizeram.
Naquele momento, em Pretória, a Espanha facilitava o caminho suíço. Com uma vitória por 2 a 0 da Fúria sobre o Chile, bastava um golzinho sobre os hondurenhos para empatar com os sul-americanos no número de pontos e ultrapassá-los no saldo de gols. Nkufo deve ter recebido o recado e batalhou. Aos 44, recebeu cruzamento na área, mas desperdiçou. Futebol triste de engolir.
Empate persiste, e seleções voltam para casa
Não que tenha sido um início fantástico de segundo tempo, mas foi animador. Suíços e hondurenhos persistiram na tentativa de jogar futebol. Futebol ofensivo, vertical. O técnico Ottmar Hitzfeld lançou Yakin no lugar de Gelson Fernandes para dar força ao ataque, mas Honduras começou melhor. Aos sete minutos, Edgar Alvarez recebeu lindo lançamento de Figueroa na ponta direita, gingou na frente do marcador e cruzou na cabeça de Suazo. De olhos fechados, ele jogou para fora.
O intrépido Barnetta ainda era a melhor opção suíça. Com um chute colocado da entrada da área, aos 14, ele fez o goleiro Valladares trabalhar. Mesmo sem tanta qualidade, Derdiyok não se omitiu. Encarou os zagueiros, chutou, brigou, mas era desarmado sem muitos problemas. A classificação voltava a ficar complexa com a notícia do gol do Chile sobre a Espanha. O 2 a 1 em Pretória obrigava a Suíça a fazer dois gols.
Aos 24 minutos, Ottmar Hitzfeld tirou Frei do banco de reserves na tentativa de fazer milagre e gols. Um minuto depois, Honduras quase marcou. Em contra-ataque ligeiro, David Suazo deixou Jerry Palácios livre dentro da área. O chute colocado foi defendido pelo bom goleiro Benaglio, destaque suíço na Copa. Frei também teve duas boas chances logo em seguida, mas o desespero não o deixou acertar o alvo.
O contra-ataque se transformou na principal arma de Honduras. Aos 39, Alvarez recebeu na direita e tocou para Suazo na área. Livre, o atacante empurrou para a rede, mas a arbitragem marcou impedimento. Frei teve nova oportunidade, um minuto depois, mas também estava avançado. Pelo pontencial dos dois times, o 0 a 0 ficou de bom tamanho.
Fonte: globo.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário