O Presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL),
acredita que o Legislativo, que até o dia 31 de julho está em recesso branco,
terá um segundo semestre difícil, concentrando agendas sensíveis. Entre os
temas delicados, Renan citou as dificuldades na economia, a análise de vetos Presidenciais,
as Comissões Parlamentares de Inquéritos (CPIs), o Projeto de Lei de
Responsabilidade das Estatais. “Não diria que será um agosto ou setembro negro,
mas serão meses nebulosos, com a concentração de uma agenda muito pesada. Cabe
a todos nós resolvê-la”.
Em pronunciamento veiculado pela TV Senado na noite
da última sexta-feira (17/07), Renan avaliou que a maioria do Congresso é
contrária à aprovação de novos tributos ou ao aumento de impostos e disse que a
sociedade já está no limite de sua contribuição com impostos, tarifaços,
inflação e juros. Para atingir as medidas necessárias para o ajuste fiscal,
Renan voltou a pedir que o governo enxugue a máquina.“É preciso cortar, cortar Ministérios,
cortar cargos comissionados, enxugar a máquina pública e ultrapassar, de uma
vez por todas, a prática superada da ‘boquinha e do apadrinhamento”, disse.
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