A redução do IPI para os automóveis foi novamente prorrogada e agora vai até o final do ano. Uns comemoram, principalmente as montadoras que vendem mais e os compradores que economizam muito dinheiro, geralmente R$ 3 mil nos carros mais populares. Foi uma forma encontrada pelo Governo Federal de garantir a economia ativa, principalmente a automobilística no momento de queda nas vendas e dificuldades devido à oscilação da economia mundial. Também garantiu mercado nacional diante das importações de carros melhores e mais baratos vindos de Países Asiáticos. Porém, como contra-indicativo, caiu o FPM, Fundo de Participação dos Municípios, uma espécie de rateio que o Governo Federal faz com Estados e Municípios. Como a maioria dos Municípios no Brasil depende destes recursos para manter os serviços públicos, funcionalismo e outros investimentos, a reclamação está enorme, gerando até um debate sobre um novo pacto federativo, ou seja, rediscutir os percentuais deste rateio, aumentando a parcela para os Municípios, e também aos Estados. O que acontece é que temos hoje uma federação com muitos recursos, os Estados melhores equilibrados e os Municípios quebrados.
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