Deu no Estado de São Paulo
A recente alta da inflação, que chegou a 0,57% em setembro, foi atribuída principalmente aos efeitos da seca nos Estados Unidos sobre o preço dos alimentos. Mas especialistas perceberam uma tendência mais preocupante no resultado do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
A alta dos alimentos não é fenômeno isolado e passageiro. Segundo alguns economistas, a pressão inflacionária está se espalhando e atingindo um número cada vez maior de produtos e serviços.
Como a economia voltou a crescer, aumentou o risco de que a inflação suba de patamar ou fique em um nível elevado por muito tempo – mesmo se os preços dos alimentos caírem.
Em setembro, dois terços dos itens que compõem o IPCA tiveram alta de preços, segundo cálculos da Rosenberg Consultores. Esse é o maior resultado do índice de difusão – disseminação de alta de preços – desde janeiro (69,01%).
O índice de difusão de setembro ficou acima do de agosto (65,48%) e da média mensal desde janeiro de 2007 (63,56%).
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