sábado, 11 de fevereiro de 2012

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DIZ EM ENTREVISTA QUE GOVERNO VAI IMPLANTAR O PISO SALARIAL DO MAGISTÉRIO

Em entrevista na Rádio 96 FM no último dia 02 de fevereiro corrente, a Secretária de Educação do Estado, Betânia Ramalho disse em alto e bom som que o Governo vai cumprir a lei do Piso Salarial do Magistério. Por outro lado, há quase seis meses a direção do Sinte tenta marcar audiência com a gestora sem qualquer sucesso. “O que pode estar por trás de tudo isso? O que a Secretária planeja em relação à pauta da categoria? Queremos entender que não se trata de retaliação ao nosso Sindicato. Queremos entender que a Secretaria não pode se colocar acima do dialogo.”, disse a Coordenadora Geral do Sinte, Fátima Cardoso. Para a sindicalista, o suspense só vai gerar uma situação de mobilização da categoria nos campos jurídico e político.
Piso salarial na carreira
Após a entrevista da Secretária, a pergunta que fica no ar é: como serão implantados os 22,22% para o magistério? Não há outra discussão além dessa, pois e cálculo é simples de fazer, basta tomar como referência o salário base atual e multiplicá-lo aos 22,22%. A resposta é mesma para todos, ativos ou inativos. E a decisão da diretoria do Sindicato reafirma essa visão. Como prevê a lei, o pagamento dessa diferença deve ser feito a partir de janeiro. Outro aspecto que o SINTE/RN não deixará sem cumprimento é o 1/3 de hora atividade. “Não vai existir desculpas desde que o STF ratifica que a única coisa que precisamos fazer é buscar em juízo o que já perdemos e cobrando a partir de 1º de março que se cumpra a lei.”, disse a sindicalista.

Um comentário:

  1. Sem querer dizer que todos os políticos são iguais (porque não são mesmo!), concordo com quase tudo que foi dito na matéria e tenho muitas questões a fazer:
    Como surgem esses políticos?
    Há duas formas de acesso ao poder. Uma é pela popularidade (muitas vezes falsa). Outra é pela força financeira (e envolve pessoas interesseiras).
    Qual das duas é mais confiável?
    O problema não é a confiabilidade do candidato, mas é o poder muito grande dado a eles e eles, muitas vezes, não estão preparados para receber e abusam.
    Por que abusam?
    Justamente porque acham que são donos do poder e não dividem, ou não confiam, com ninguém. Então passa a ser um ditador, mesmo que nem perceba;
    Quem ganha e quem perde com isso?
    O Prefeito acha que ganha, mas perde a parceria dos auxiliares. Eles aceitam, mas não concordam. Quem mais perde é o povo, mas o Prefeito não vê isso.
    Por que os auxiliares não alertam o Prefeito?
    Porque, normalmente, ele não pede opinião. Ele acha que está sempre certo. Se alguém discorda, ele fica com raiva e muitas vezes até demite. É ditador.
    Qual a chance desse tipo de Prefeito continuar?
    Sem diálogo, fica mais difícil. Mais cedo ou mais tarde perde e não volta mais. Fica sem popularidade e os correligionários começam a dar as costas.
    Como resolver esse problema?
    Não precisa dar muita coisa ao povo. Deve dar mais atenção, uma palavra amiga e de confiança. Não pode ficar mentindo e iludindo, mas tem que ser afável.
    Só com trabalho e obras resolve o problema?
    Não. Elas complementam e ajudam a chegar junto do povo, mas sem o carinho não há o reconhecimento. Não tem marketeiro que mude quando o povo é ferido.

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