Um estudo conduzido pela Embrapa Agroindústria Tropical, em Fortaleza (CE), pretende estender a vida útil de frutas com o uso de filme plástico. A ideia é desenvolver um revestimento que, ao aderir à casca dos alimentos, diminua a taxa de respiração e prolongue o consumo. “A expectativa é conseguir dobrar o tempo de prateleira dos produtos”, afirma Henriette Azeredo, responsável pela pesquisa.
Para formar essa barreira, ela quer criar um plástico biodegradável e comestível. Segundo a pesquisadora, o desafio é melhorar o desempenho do material, que tem menos elasticidade e resistência que os plásticos comuns.
O estudo prevê adicionar produtos da nanotecnologia aos filmes, como monoargila e nanofribras de celulose.
"O amido tem boa barreira ao oxigênio, mas não ao vapor de água. Assim, combinamos com a cera de carnaúba, que tem essa qualidade”, diz Henriette. Ela também testa misturas com goma de cajueiro e polpas de frutas.
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