Com o
objetivo de diminuir a incidência de cesarianas no Brasil, que na rede privada
chega a 84,6% frente a uma recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS)
de apenas 15%, o Ministério da Saúde (MS) e a Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS) elaboraram novas regras para a realização de partos na rede
particular de saúde que começam a valer a partir desta segunda-feira (06/07).
Entre elas, está a decisão de que os planos de saúde só vão remunerar os Médicos
Obstetras pela realização de uma cesariana se houver uma justificativa para a
realização do procedimento cirúrgico.
No
Brasil, a cesariana eletiva (ou agendada) é responsável pelo crescimento do
índice de prematuridade. Um estudo do Unicef em parceria com o MS mostra que, a
cada ano que passa, aumenta o número de bebês que nascem prematuros por aqui.
Em 2000, o índice era de 7%; em 2014 chegou a 12,5% e coloca o País no mesmo
patamar dos Países de baixa renda, de acordo com a OMS. Na Inglaterra, por
exemplo, esse índice é 55% menor. É sempre bom lembrar que a prematuridade é a
principal causa de mortalidade infantil no primeiro mês de vida.
Estado
de Minas
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