O primeiro encontro oficial entre o Governador
Robinson Faria e o Ministro do Turismo, Henrique Alves, ocorreu como sempre
ocorre, em que as figuras encenam o teatro da hipocrisia entre os adversários
que querem a destruição um do outro, mas precisam manter as aparências de
estadistas.
O Governador Robinson Faria foi ao Ministério do
Turismo em busca de recursos para o falido Estado que administra. Encontrou um Ministro
sorridente e totalmente a favor dos pleitos apresentados pelos conterrâneos.
Nada de divergências ou disputas aparentes. Tudo dentro dos conformes e bonitos.
Por fora.
O problema é que os resquícios da campanha ainda existem
e a expectativa de próximos embates alimenta a disputa que não termina.
Portanto, nada do que Robinson pediu ao Ministro Henrique Alves dificilmente será
resolvido.
Ainda assistiremos muitas reuniões, entrevistas e
anúncio de liberação de recursos. Os dois irão proceder de maneira a aparentar
que os problemas serão resolvidos e os recursos necessários serão liberados. Pura
ilusão para o nosso pobre e sofrido RN.
O Ministro Henrique pode hoje muito menos do que
podia quando Presidia a Câmara dos Deputados. Todos se lembram das dezenas de
projetos, visitas de Ministros e anúncio de liberação de verbas para o Estado.
Nada saiu do papel. Ou nem entrou. Tudo, mas tudo mesmo, pura enganação.
É bom, não sonhar muito com resultados dessa
reunião entre Robinson Faria e Henrique Alves. Ambos sabem que tudo foi teatro.
Robinson fingiu que acreditou que Henrique está disposto a colaborar com o seu
Governo e Henrique fingiu que acreditou que ambos superaram os problemas da última
eleição e agora devem pensar somente nos interesses do Rio Grande do Norte.
Pode até ter tido saldo positivo! Claro! Talvez os
espíritos tenham sido desarmados, pelo menos, aparentemente, abrindo uma janela
para novos encontros teatrais que poderão se concretizar em realidade mais
adiante, bem mais adiante.
Momentaneamente, não adianta pensar que Henrique Alves
vai indica alguém para o Governo Robinson, ‘em nome do desenvolvimento do Estado’.
É cedo para isso. Ainda.
Os dois fizeram o que tinham que fazer. Para nós
Norte-Rio-Grandenses, é torcer que saia do teatro e efetivamente possam ter outros
encontros e que os pleitos se efetivem, em benefício do Rio Grande do Norte.
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