segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

QUEDA DE POPULARIDADE DA PRESIDENTE DILMA É MAIOR QUE A ESPERADA PELO PLANALTO

Após o anúncio do aumento no preço dos combustíveis, do pacote de ajuste fiscal e da sucessão de denúncias envolvendo a Petrobras, o Palácio do Planalto já esperava que a popularidade da Presidente Dilma Rousseff fosse cair. A dimensão da queda, porém, surpreendeu até os auxiliares mais pessimistas.
A queda de 19 pontos na avaliação positiva do governo segundo pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (07/02/2015), é reconhecida como “muito ruim”. Para revertê-la, a aposta é criar uma agenda positiva o quanto antes. No curto prazo, a ideia é explorar os programas sociais voltados para a classe média, com os lançamentos do Mais Especialidades e da terceira fase do Minha Casa, Minha Vida.
Para o líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC), o governo precisa deixar claro que não será o trabalhador quem vai pagar a conta do ajuste fiscal. Para ele, parte da queda de popularidade da Presidente pode ser atribuída à mobilização das centrais sindicais contra as mudanças no seguro-desemprego, o que teria gerado descontentamento quem costuma apoiar o PT.
Entre os oposicionistas, foi consenso creditar a queda no índice de aprovação de Dilma ao que se tem chamado de “estelionato eleitoral”. “A Presidente colhe hoje os resultados das mentiras sucessivas que lançou ao País e que conduziram a sua campanha eleitoral. O Brasil real aflora a cada dia e não há marketing ou propaganda capaz de esconder a grave realidade enfrentada pelos brasileiros”, disse em nota o Presidente do PSDB e candidato derrotado ao Planalto, Senador Aécio Neves (MG). “Isso é decorrência do estelionato eleitoral. As pessoas se sentem ludibriadas”, afirmou o Presidente do DEM, Senador Agripino Maia (RN). 
Portal NoAr

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