O Estadão
Conteúdo destaca que ao entregar o Ministério das Cidades para Gilberto
Kassab, Presidente do PSD, e a pasta da Educação para Cid Gomes, principal nome
do PROS, a Presidente Dilma Rousseff tenta fortalecer e criar novas linhas de
articulação política em seu segundo mandato. Ao mesmo tempo, procura reduzir o
poder de influência dos dois principais partidos da coalizão em seus palcos
favoritos: o PT dentro do próprio governo e o PMDB, no Congresso.
A
prioridade para o início do segundo mandato é dar liberdade de trabalho ao novo
Ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Ele foi escolhido para adotar uma política
econômica de ajuste fiscal severo, a fim de fazer convergir a inflação no
centro da meta planejada (4,5%), produzir o superávit primário sem truques
contábeis e manter o câmbio sob controle, com o dólar a R$ 2,40. Na visão da Presidente,
essa é uma questão que está fora da pauta dos partidos, por significar a
própria sobrevivência do projeto de governo.
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