O caminho do Deputado Estadual Poti Júnior até o cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), para o qual foi eleito na última quarta-feira (05/12) em votação no plenário da Assembleia Legislativa, pode não ser tão fácil.
O Movimento Articulado de Combate à Corrupção (Marcco/RN) quer impedir a nomeação e afirma que Poti não preenche os requisitos exigidos pela Constituição Federal – idoneidade moral e reputação ilibada – por já ter sido condenado e estar sendo acusado em outros processos pela prática de improbidade administrativa.
“As ações de Poti no passado desabonam a sua moral, e o descredenciam para o exercício do cargo. O Marcco/RN fará o que estiver ao seu alcance para impedir essa incongruência, atentatória ao princípio da moralidade pública”, afirmou o Movimento, formado por diversas entidades públicas e privadas ligadas, em sua conta no microblog Twitter. O Marcco/RN acrescenta que Poti também já foi denunciado criminalmente pelo Ministério Público Federal, mas o inquérito prescreveu e foi arquivado.
Composição do Marcco/RN
O Marcco-RN é formado por mais de 20 instituições, entre elas os Ministérios Públicos Estadual, Federal, do Trabalho e Junto ao TCE, a Associação de Magistrados do RN; as Controladorias-Gerais da União e do RN; as Delegacias da Receita Federal em Natal e Mossoró; IBGE, OAB, Procuradoria da União, TCU, TCE, UFRN, Polícias Federal e Rodoviária Federal, Abin e outras.
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