De acordo com dados do SEBRAE RN, a estiagem, aumento nos custos dos insumos e, principalmente, atrasos nos repasses do Programa do Leite, do governo estadual, fizeram a bovinocultura leiteira do Rio Grande do Norte brecar qualquer possibilidade de avanço. Nos últimos três anos, os produtores de leite amargaram perdas de 40% na produção, que girava em torno de 229,4 milhões de litros de leite por ano, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) em 2010.
Para reverter o quadro negativo, as principais instituições ligadas à cadeia produtiva criaram um fórum de discussão na Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faern) para sugerir ações que possam minimizar os efeitos e estabelecer políticas de apoio ao desenvolvimento do segmento, que agrega cerca de 25 mil produtores.
Nesta quarta-feira (02/04/2012), às 08h00m, representantes do Sebrae, Faern, Fiern, Anorc, Sindileite/RN e Sinproleite/RN vão elaborar uma pauta com sugestões de medidas e ações que possam ser implementadas. A proposta é também traçar estratégias para minimizar os reflexos da seca, considerada a pior desde a década de sessenta.
O documento será apresentado a parlamentares do Estado, sobretudo a bancada federal, e governo, durante um café da manhã, que ocorrerá no dia 07 de maio. “A gente percebe que o problema é sério e merece uma união de esforços para solucionar. É preciso fazer algo urgente para que a cadeia produtiva do leite volte a crescer”, diz o gestor do projeto Leite e Derivados do SEBRAE, Acácio Brito.
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