sexta-feira, 7 de outubro de 2011

RICARDO MOTTA ARTICULA NOVAS ADESÕES AO PMN

Deputado Ricardo Motta
Depois de ter liderado o grupo de quatro parlamentares que desistiu de ingressar no Partido Social Democrático (PSD), o Presidente da Assembleia Legislativa, Deputado Estadual Ricardo Motta, tenta agora fortalecer o PMN exatamente com os mesmos Deputados que demoveram do projeto da nova legenda.
No PMN, antiga legenda Presidida pelo Vice-Governador Robinson Faria, já estão Antonio Jácome, o próprio Motta e Raimundo Fernandes, que também recuou de ingressar no PSD. O que Ricardo Motta tenta agora é filiar na ala peemenista os Deputados Gustavo Carvalho (PSB) e Vivaldo Costa (PR). Ambos também haviam assegurado a ida ao PSD, inclusive estavam na composição do diretório estadual, mas desistiram do projeto político. No projeto de Ricardo Motta está a tentativa de garantir ao PMN, partido do qual agora é o principal líder, uma das maiores bancadas na Assembleia Legislativa, com cinco Deputados.
O que entrava o plano é a legislação eleitoral. Já que tanto Vivaldo quanto Gustavo estariam passíveis de serem punidos por infidelidade partidária caso deixassem a legenda pelo qual foram eleitos e, nesse caso, os mandatos passariam para o primeiro suplente. No caso de Gustavo Carvalho, o primeiro suplente do PSB é Lauro Maia, o filho da Ex-Governadora Wilma de Faria. No PR, o primeiro suplente é o advogado Kelps Lima.
Na tentativa de consolidar a expansão do PMN, Ricardo Motta tenta conseguir com os Presidentes dos partidos de origem dos dois Deputados uma “liberação”. O Deputado Gustavo Carvalho disse que não “irá arriscar” e vai se manter no PSB. “Vou me manter no PSB. A legislação é clara e prefiro não arriscar o meu mandato. No PSB fui bem recebido, estou numa situação confortável”, disse o Deputado. Já o Deputado Vivaldo Costa não esconde o desejo de deixar o PR, legenda Presidida pelo Deputado Federal João Maia. Ele está entre o DEM, do Senador José Agripino, e o PMN.
João Maia afirma que o PR não vai pedir a punição por infidelidade partidária de algum filiado que abandonar a legenda. “Mandato se conquista nas urnas e não na Justiça”, afirmou.
Fonte: Tribuna do Norte

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